
A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou a "infodemia massiva" de desinformação em torno da pandemia de COVID-19 como um propulsor da própria crise. No contexto atual, o impacto da desinformação é potencialmente mais mortal e as respostas são ao mesmo tempo ainda mais urgentes.
Com a velocidade com que os temas são abordados e os conteúdos propagados massivamente em larga escala mundial nesta era da informação, a desinformação pode ter várias repercussões, tais como a promoção de um estado de pânico generalizado, que poderá, entre outros problemas, levar à escassez dos recursos de primeira necessidade, ao estigma pela doença, aos comportamentos de risco e à eventual sobrecarga dos serviços de saúde.
Deste modo, nos tempos atuais de disseminação de vírus e de “fake news”, saber selecionar com rigor os artigos através dos quais se informa e partilha informação é fundamental.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha a que seja cuidadoso na partilha de informação, escolhendo apenas fontes credíveis e de organismos oficiais.
Segundo Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, a “publicação e partilha de informação falsa é um dos maiores riscos para a saúde pública, quando se trata de problemas emergentes como o da Covid-19.”, pelo que, a sensibilização da comunidade para esta problemática acrescenta assim um importante contributo para distinguir informação falsa da fidedigna e salvaguardar a saúde de todos.
Se a informação surgir através de partilhas de amigos, familiares, alguém que conhece um profissional de saúde ou redes sociais, a Autoridade para a Saúde destaca que deve ter atenção e duvidar da sua veracidade. Deste modo, se esta não for validada por fontes oficiais, não a deve partilhar.
Não obstante, caso a informação seja proveniente da DGS, da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) ou caso se trate de um artigo científico ou de opinião, existem três questões às quais deve responder antes da partilha:
· "A informação está atualizada?";
· "Ajuda a disseminar informação importante?";
· "É tranquilizante e não gera ansiedade?".
Só no caso de as três respostas serem afirmativas é que deve partilhar. Caso contrário, não divulgue a informação, frisa a DGS.
A infografia partilhada pela DGS encontra-se infra:

Também no âmbito da infodemia em relação à pandemia do COVID-19, a UNESCO produziu mensagens visuais, gráficas e de comunicação social para combater a desinformação, combater a discriminação e promover as melhores práticas.
Pode consultar as mesmas clicando aqui
Juntos podemos construir sociedades mais instruídas e tolerantes aos media e compartilhar informações verificadas durante a crise atual.
Não podemos deixar de realçar ainda que, a Gliese – Work Solutions e os seus profissionais, encontram-se totalmente disponíveis para ajudar no esclarecimento de qualquer questão no âmbito da Segurança e Saúde do Trabalho relacionada com a pandemia de COVID-19.
Estamos também disponíveis para:
- Colaboração ou desenvolvimento de Planos de Contingência no âmbito da COVID-19 e formação referente aos mesmos;
Não hesite em contactar-nos através dos canais habituais.
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